ESPADA DA MARINHA BRASILEIRA
CONHEÇA A HISTÓRIA
A primeira espada da Marinha Imperial do Brasil foi utilizada até o século XVIII. O modelo era o mesmo da Marinha portuguesa que, por sua vez, é o mesmo da Marinha inglesa utilizado até os dias de hoje.
Após diversas batalhas sangrentas e em memória aos brasileiros que deram suas vidas para a nossa independência contra os portugueses resistentes à emancipação, houve a necessidade de abolir o uso da mesma. Ficou, então decidido, que a nossa esquadra empunharia um modelo de espada semelhante ao da Marinha dos Estados Unidos da América. A decisão entrou em vigor na Primeira República, em 1889.
Seu projeto foi baseado na constelação de Delfin, cujo formato se assemelha a uma espada, e incluiu uma série de características especiais.
Pomo com a âncora símbolo da Marinha brasileira e suas posições contêm alguns significados. Quando embainhada, ela está voltada para baixo, simbolizando repouso igual a um navio ancorado. Mas quando empunhada, a visão da âncora muda 180º, significando combate ou movimentação, pois a mesma era amarrada de cabeça para baixo, a fim de evitar choque com a embarcação. Ao seu redor, contém 27 estrelas representando cada Estado da nação e o Distrito Federal, envoltas por uma coroa de louro ou coroa triunfal.
Na cobertura do cabo, temos o símbolo do carvalho em V que deu origem à insígnia-distintivo de Ministro da Guerra, art. 1º do decreto nº 31.153, de 18/07/1953.
O guarda-mão é articulado, com duas figuras de delfins e a insígnia de âncora na parte exterior.
Modelo usado em 1940
A bainha apresenta gravuras de carvalho, uma figura de delfim em sua ponta e um nó de oito também foi incluído no design, por ser simetricamente perfeito e similar ao símbolo do infinito.
